Inocentes de Maricá Carnaval 2012
Enredo: O sonho se torna verdadeiro... o Olímpo chega ao Rio de Janeiro.
SINOPSE PARA OS COMPOSITORES
Introdução:
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis. Na Era Moderna os Jogos foram renascidos através do Barão de Cobertin, e sobrevivem até hoje, a grande expectativa são os XXXI jogos olímpicos que serão realizados na Cidade do Rio de Janeiro, a primeira cidade da América do Sul a receber este tipo de evento mundial. Aliando o Esporte à maneira do carioca com bom humor, simpatia e receptividade aos países competidores que chegarão ao Brasil para participar deste esperado e grandioso evento esportivo que se realiza de quatro em quatro anos.
Parte I – Os jogos olímpicos da Antiguidade
Não parece fora de propósito mencionar aqui os outros jogos nacionais que eram realizados na Grécia. Em primeiro lugar, havia os Jogos Olímpicos ou Olimpíadas, estabelecidas, segundo a tradição, pelo próprio Zeus, e se realizavam em Olímpia, na Elida. Acorriam inúmeros espectadores, de todas as partes da Grécia, bem como da Ásia, África e Sicília. Os jogos realizavam-se no verão, de quatro em quatro anos, e duravam cinco dias. As Olimpíadas serviam, ainda, para marcar o tempo no calendário. Os Romanos adquiriram vários hábitos gregos um deles foi os Jogos olímpicos que tinha o conceito mais ligado ao circo Romano. Alguns historiadores registram a "corrida de biga" (veículo de rodas puxado por cavalos, semelhante a uma pequena carroça). Consta que o enlouquecido imperador Nero, temendo a derrota, proibiu a inscrição de concorrentes. O imperador-atleta queria ter certeza da sua vitória. Acima do peso (devido aos inúmeros banquetes), a biga de Nero se espatifou antes da linha de chegada, privando o imperador do "gostinho" da vitória. Mesmo assim, o Imperador declarou-se campeão, pois era o único concorrente e usou a coroa de louros como sinal de vitória. Com o passar do tempo e o advento de algumas guerras a chama olímpica ficou apagada por alguns séculos.
Parte II – Os jogos olímpicos da Era Moderna
O renascimento dos Jogos olímpicos se deu em Atenas no ano de 1859. Já em 1890 o Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional o COI, e se tornou um dirigente do movimento olímpico, cuja as estruturas e organização são definidas pela Carta Olímpica. O Movimento Olímpico utiliza símbolos para representar os ideais consagrados na Carta Olímpica. O símbolo olímpico, mais conhecido como os anéis olímpicos, é composto por cinco anéis entrelaçados, representando a união dos cinco continentes habitados (considerando as Américas do Norte e do Sul como um continente único). A versão colorida dos anéis, azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo branco, forma a bandeira olímpica. As cores foram escolhidas porque cada nação tinha, pelo menos, uma delas em sua bandeira nacional. A bandeira foi adotada em 1914, mas voou pela primeira vez apenas em 1920 nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica. Desde então, foi hasteada em cada celebração dos Jogos. Meses antes de cada edição dos Jogos, a chama olímpica é acesa em Olímpia, em uma cerimônia que reflete antigos rituais gregos. Esta chama fica em uma tocha onde começa um revezamento que vai levar ao estádio olímpico da cidade anfitriã dos jogos. Conforme estipulado pela Carta Olímpica, vários elementos enquadram a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Escolhemos livremente para representar em nosso desfile alguns momentos inesquecíveis na abertura dos jogos olímpicos:
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética – quem não se recorda do Urso Misha, que era o mascote e emocionou a todos na abertura e encerramento das Olimpíadas de Moscou.
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos – Onde os Estados Unidos demonstraram seus avanços tecnológicos para o resto do mundo, como por exemplo uma espécie de um homem robô voando sobre o público na festa de abertura dos jogos olímpicos.
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul – Um festival de cores nas placas que traziam informações e beleza na abertura dos seus jogos.
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha – Com tons quentes, e linhas curvas Barcelona teve uma festa inesquecível na abertura dos jogos Olímpicos .
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos – trazendo líderes de torcidas em coreografias que retratavam bem a cultura norte – americana.
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália – Com todo exotismo Australiano, onde a mistura de raças e culturas, formam o seu povo.
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia – trazendo o tradicionalismo da cultura grega e emoção em idéias que emocionaram todo o público.
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China – Com organização oriental a China mostrou que a tradição do oriente e a tecnologia deram um belo resultado na sua festa inicial de abertura.
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido – Neste ano de 2012 , os olhos do mundo estarão voltados para Londres com a maior expectativa para a sua festa de abertura.
2016 XXXI Olimpíada – Rio de Janeiro, Brasil – É a primeira cidade da América do Sul que quebra o eixo do resto do mundo celebrando a chegada dos jogos para os trópicos.
Parte III – 2016 um sonho brasileiro
E em 2016 a Cidade do Rio de Janeiro terá como atenção os olhos mundo inteiro voltado para si. Enfim, o Brasil e o Rio como sua síntese, irá sediar a primeira olimpíada e para-olimpíadas. Um sonho levado ha anos a ser realizado. O esporte sempre esteve vinculado à cidade do Rio devido as suas belezas naturais, seja no mar, como os esportes marítimos, na terra como as maratonas, os esportes coletivos, tudo graças às suas belezas, pois a cidade do Rio de Janeiro agrega belas praias, florestas, montanhas, misto com a simpatia de um povo que vive a sua cidade intensamente com felicidade e orgulho de ser carioca. Os deuses cariocas recebem assim como o Cristo Redentor os deuses olímpicos e esportistas de braços abertos.
Parte IV – O Esporte e o Social nas Olimpíadas do Rio de Janeiro
Em 2016 com a chegada dos Jogos olímpicos na Cidade do Rio de Janeiro, o social será o grande pulso que estará como um dos objetivos a se concretizar no período de realização dos jogos. Sabemos que esporte é saúde e o povo carioca em si tem prazer em praticá-lo, seja nas academias, andando de bicicleta pelas ruas, jogando uma pelada no subúrbio ou nas favelas do Rio, nadando nas maravilhosas praias da cidade. O Esporte é e sempre será algo interligado na alma do carioca, trazendo qualidade de vida, saúde, beleza e bem estar. A interação do carnaval com o esporte se dá na realização das Vilas Olímpicas, onde algumas Escolas de Samba abraçaram esse projeto inspiradas na Mangueira, a escola pioneira a adotar a Vila Olímpica como um projeto social que possui um complexo esportivo que prepara atletas conceituados no cenário nacional.
Atualmente o Complexo Olímpico atende cerca de 2.500 crianças e adolescentes e ainda se estende ao manter atividades para adultos. O reflexo direto desse trabalho é o baixo índice de criminalidade infantil e o aumento da escolaridade na comunidade da Mangueira. Este sonho a ser realizado em 2016 agrada a cidade trazendo mais infra-estrutura, organização e turismo para o Rio de Janeiro, cidade esta que tem tudo haver com o esporte. E que em 2016 esse sonho se torne verdadeiro, todos aguardamos a chegada do Olímpo na cidade do Rio de Janeiro!
Autor: Claudio de Jesus.
